quem ama cuida, e se cuida

 

QUEM AMA CUIDA, E SE CUIDA

 

Na semana passada os principais meios de comunicação focaram suas programações e artigos no universo feminino, devido ao DIA INTERNACIONAL DA MULHER, comemorado no sábado, 08.

Dentre os vários temas abordados, como independência, carreira, maternidade, um deles me chamou a atenção: a violência contra a mulher. E me fez pensar no lado oposto desse assunto: o homem.

Por que tantos homens, em nome do proclamado amor, agridem suas companheiras de forma tão cruel e covarde? E, se isso acontece há décadas – ou séculos – como e quando surge neles esse comportamento abominável?

Penso que procurar descobrir onde está a raiz desse mal talvez ajudasse a resolver esse grande problema social.

Por que, a tão comemorada e justa Lei Maria da Penha, na verdade é um castigo, ou seja, pune o que já foi feito, pune o ato. Não o previne, e então, por si só, não resolve a questão que é tão séria e grave. O medo da punição até inibe a ação, mas a ideia está ali, viva, à espreita, e pode se concretizar em qualquer momento de descontrole. A mulher se torna refém no próprio lar, ou precisa se esconder, ser abrigada, e assim, de uma certa forma também é penalizada. Vive mas com medo.

Então não seria o caso de se tentar identificar esses desvios masculinos bem antes deles se manifestarem? Em casa com os pais, na escola, e mais tarde, em uma relação, os homens deveriam ser encaminhados para avaliação profissional ao menor sinal de alteração emocional. Inclusive acompanhados e amparados pelas próprias companheiras. Porque se eles foram escolhidos por elas, existe um sentimento importante envolvido.

Há que se pensar. São eles inimigos mortais, ou doentes precisando de tratamento? Não seria melhor tentar prevenir o que não poderá ser remediado? Até porque deixar o monstro aflorar para depois correr é muito mais perigoso. E pode ser tarde demais.

É como se diz: quem ama não mata. Mas quem ama cuida, se cuida e não espera acontecer

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