mensagem do dia 07/10
“A criança é alegria como o raio de sol e estímulo como a esperança.”
atribuída a coelho neto / semana da criança
* JEAN PAUL RIOPELLE (Montreal,1923 / 12 de março de 2002) foi um pintor e escultor canadense. O Montreal Museum of Fine Arts tem uma série de suas obras, abrangendo toda a sua carreira, em sua coleção permanente.
* DESMOND TUTU (Klerksdorp,1931) é um arcebispo da Igreja Anglicana consagrado com o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o apartheid em seu país natal. É o primeiro negro a ocupar o cargo de Arcebispo da Cidade do Cabo.
(fonte principal wikipedia / imagens google / aberto a correções)
toquinho
Eu adoro criança…dormindo. Estou brincando, eu gosto de verdade. Só não tenho muito jeito pra lidar. Não sou daquelas pessoas que inventam brincadeiras, passeios e estão sempre rodeadas por elas.
Amo-as do meu jeito. E sofro por elas. Morro de pena de criança. Não só das carentes, das excluídas. De todas.
Porque é um ser inocente e que está à mercê dos adultos e seus mandos e desmandos. Para o bem e para o mal.
A partir do momento em que nasce, um bebê já está entregue à própria sorte. Porque ele não vem com manual de instrução, e os pais não passaram por nenhum curso que os certificasse como aptos a exercer esse papel. Eles tentam fazer o melhor, mas são pessoas de carne e osso. Sentem sono, fome, cansaço, têm dores, preguiça, mau humor. Nem sempre podem ou querem atender à demanda de tempo, atenção e cuidado requeridos.
Agora, na atualidade, a coisa está mais complicada. O tempo é cada vez mais escasso. A criança assiste à correria dos adultos sem entender o que se passa. Mas involuntariamente assimila aquilo, e se mostra estressada, impaciente e agitada. Ou, ao contrário, se torna retraída, introvertida e insegura. É a lei da ação e reação.
Os pais (ou responsáveis) mal dão conta de cuidar de suas próprias vidas, como vão saber lidar com um ser em formação?
Porque a vida moderna também demanda muito dos adultos. É uma corrida pela realização pessoal, profissional, financeira, afetiva. É a necessidade da afirmação, do status, do poder, do sucesso… E no meio desse turbilhão cabecinhas confusas tentam sobreviver a esse caos.
É por isso que eu morro de pena das crianças. E dos pais também. Dois polos opostos procurando um corresponder às expectativas do outro. Um aprendizado sofrido, para as duas partes.
E aí, quando surgem os adolescentes problemáticos, ou os adultos desajustados, de quem é a culpa?
Então eu penso que o melhor presente que se pode dar a uma criança é um tratamento equilibrado e sensato. Um ambiente sadio e adequado para o seu desenvolvimento.
Os adultos têm que procurar se estruturar bem física e emocionalmente, para que possam formar futuros adultos felizes e que esses, por sua vez, repassem isso para uma nova geração.
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