a importância da família no passado, no presente e no futuro

Na data de ontem comemorou-se o Dia Nacional da Família.

Coincidentemente, ganhei do meu irmão mais velho uma foto antiga, daquelas tradicionais, com mãe, avós, filhos, obviamente em preto e branco, mas reimpressa recentemente.

Que emoção ver pessoas tão queridas eternizadas em momento tão especial. Recordações, mesmo tristes, contam a nossa história.

 

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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PASSADO, NO PRESENTE E NO FUTURO

Já falei aqui que tenho uma graaaande família. Meus pais tiveram 13 filhos, 6 homens e 7 mulheres.

familia 1Naquele tempo isso era normal, pois não existiam métodos anticoncepcionais e acreditava-se que o casal deveria ter “quantos filhos Deus mandasse.”

Mas hoje isso é uma coisa inimaginável. É quase surreal uma mulher ter um filho por ano, por doze, treze, quatorze anos consecutivos. São tantos irmãos que o mais velho e o mais novo pertencem a gerações diferentes.

Só quem viveu isso sabe o que é. Imagine uma casa cheia de visitas, que não vão embora nunca. É mais ou menos isso…

A casa vai se enchendo aos poucos. Não há quarto nem cama suficientes. As roupas e sapatos vão passando de um pro outro até não prestarem mais.

Tem um engatinhando, outro na pré-escola, e lá na ponta um já está na formatura. Ah, e um na barriga quase nascendo.

Os que chegaram primeiro vão cuidando dos menores, se tornam quase pais e mães auxiliares. Ou não. Às vezes se aproveitam da “maioridade” para exercer uma certa crueldade tirana. Uma descendente escadinha hierárquica onde os de cima submetem os de baixo.

Ordem e silêncio, só bem tarde da noite. Diversão não falta. Brigas também não. Uma deliciosa loucura.

Então, quando vejo essas mini-famílias, com filho único, penso que isso também é um pouco surreal. Como crescer em uma casa tão vazia? Como ser feliz sem um irmão? Como não ter alguém familia pequenadisponível para brincar, brigar, aconselhar, consolar?

E, mais tarde, como não ter um monte de sobrinhos para amar de paixão?

No Natal, como não ter uma casa de vó cheia de primos, naquela bagunça gostosa onde todos voltam a ser crianças?

Infelizmente, a tendência é que as famílias diminuam cada vez mais, irreversivelmente.

Que pelo menos isso sirva para unir mais as pessoas, e que elas se amem e se confraternizem além dos laços de sangue. Aprendendo a ser uma grande família cristã.

familia grande

imagens internet

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