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a mente, a vontade e a relatividade do tempo

a mente, a vontade e a relatividade do tempo

 

A MENTE, A VONTADE E A RELATIVIDADE DO TEMPO

 

Ontem eu estava precisando de um calendário, peguei um daqueles tipo folhinha, de

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propaganda, com ímã, na porta da minha geladeira, e notei que ele estava desatualizado, marcando ainda o mês de fevereiro (que parece que foi ontem, né?).

Aí fui arrancando as folhas até chegar ao mês de setembro. E me veio uma sensação estranha… como se estivesse jogando alguma coisa valiosa fora.

Aqueles simples pedaços de papel com números, aparentemente insignificantes, me davam a noção exata de como o tempo é ao mesmo tempo precioso e volátil. Meses, dias e horas representados ali, e reduzidos a lixo, sem valor, um passado descartado tão facilmente. E como esses papéis se acumularam tão depressa!

cafe 2Eu então me lembrei de outra situação, quando estava no sítio no fim de semana: fui fazer um café, pus a água no fogo, e achei que ela estava demorando pra ferver. Então resolvi dar uma olhada nas mensagens do celular enquanto esperava. Resultado? A água quase secou.

Essas situações me levaram a pensar em como o tempo é relativo. Quando queremos que ele corra, ele, teimoso, escorre lentamente. Mas se queremos segurá-lo, aí ele vira um raio, e passa veloz.

Já percebeu quando estamos atrasados para um compromisso, presos no trânsito, como olhamos toda hora para o relógio, como se tentássemos, em vão, parar o tempo? Mas quando estamos esperando algo ou alguém, os minutos se arrastam. As tempo 2férias, como custam a chegar! Os dezoito anos, demoramos uma eternidade para completar. Em compensação, os trinta, quarenta… vão vindo cada vez mais rápido.

Ou seja, ele corre sempre em velocidade contrária à nossa vontade. Então, não é o tempo que muda, e sim a nossa expectativa em relação a ele.

Mas, peraí. Será que não podíamos mudar isso? Será que não dava para usar essa lógica e sintonizá-lo a

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nosso favor? Quando acharmos que ele está correndo demais, vamos desacelerar, prestar atenção nos detalhes, usufruir minuto a minuto de uma situação favorável.  E quando, ao contrário, julgarmos que ele está lento, custando a passar, é só buscarmos alguma distração para a mente, tornando os momentos presentes mais agradáveis, que aí, ao esquecermos dele, ele passa mais rápido.

Simples, não é? Pode não ser tão fácil, mas com certeza não custa nada tentar. Então até já. Ou até lá.

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